sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Orgulho da mamãe

Hoje fui no hospital, porque papai está internado, teve uns probleminhas aí e agora vivo no Getúlio Vargas #ehavida.

Mas hoje eu ouvi umas coisas que TENHO q compartilhar com vcs.

Lá estava eu, dando almoço pro meu pai, quando um dos "companheiros de quarto" dele recebeu alta. A irmã dele foi lá buscá-lo. O cara levou uma porrada na cabeça (não me pergunte em que cincunstâncias, tenho medo grande e profundo de saber) e ficou uns diazinhos na enfermaria da neurocirurgia.
Aí eis que ouço a pérola:
"Eu tenho 40 anos e tenho uma filha de 23. Essa é a mais velha" (ok, teve filho aos 16, 17 anos. Pra mim isso já seria a desgraça. Mas tem mais.)
Essa minha filha é inteligente, está no segundo grau (oi? 23 anos no segundo grau?) E já tem três filhos. Ela teve o primeiro com 13 anos, mas, fora isso, e ela gostar de ir pro baile funk na sexta e voltar no domingo, ela é uma ótima filha, não me dá trabalho nenhum"

Oi? Só eu vi um monte de incoerência nesse discurso???

ME-DO
 
Só lembrei de Camilete que, como eu, nunca segura o primeiro Que merda! quando ouve um discurso desse.

4 comentários:

  1. que lindo, eu sendo citada no seu post. Pois é amiga, o mundo é estranho sabe? ainda falta mto bom senso nas pessoas e nós somos vítimas dessa gente em ter q ficar ouvindo tanta asneiras.
    bjinhos

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  2. Aff...essa foi demais Mari. Dispensa comentários adicionais. Beijinhos!!!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Infelizmente essa é a mentalidade de parte significativa da população do país. Estão na política do "poderia ser pior" ou "como a vida é difícil", porém nada fazem para mudar suas condições.
    Outro dia ouvi semelhante coisa de uma senhora- que prefiro não citar que é minha "sogra" que encheu a boca para falar que todas as filhas (s 7) são inteligentes. Fiquei na dúvida se era ignorância ou amor otimista de mãe.
    Já tive a possibilidade de corrigir a "redação" de duas delas e parece que todas as palavras estão no infinitivo. Tudo termina em "r". "Ér muitor importanter ar uniãor da famíliar..." E por aí vai. Sem contar a postura que elas têm na frente dos filhos.
    Tem horas que por você correr atrás é visto como um E.T, um alienado, um cara que não sabe aproveitar a vida. Mas são os que estudam que acabam emprestando dinheiro para os espertos, ou levando biscoito de maizena para os devedores de pensão alimentícia.

    Mas como diz a propaganda: "O melhor do Brasil é o brasileiro..."

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